sábado, 31 de dezembro de 2011

Ser humano tão velho quanto o carvão?





















Algumas vezes o OVNI Hoje publica matérias que não são directamente relacionadas ao nosso assunto principal, mas que são relevantes ao contexto geral de como certos assuntos podem ser tabu, pois nos mostram que aquilo que nos foi ensinado como sendo a verdade, pode não ser.

Aqui está uma matéria envolvente que pode indicar este facto:

Desde o início da década de 1980, Ed Conrad tem sido acusado pelo Instituto Smithsonian de não possuir integridade na investigação honesta do objecto mostrado na foto ao lado e de outras espécimens similares a rochas que têm sido encontradas na região de antracitos (tipo de carvão fóssil negro) da Pensilvânia (EUA), inclusive uma espécimen que se parece com o perfil de um crânio humano incrustado numa rocha.

Em junho de 1981, enquanto estava explorando uma área de mineração de antracitos abandonada, próximo a Mahonay City e Shenandoah, Conrad acidentalmente descobriu um grande objecto que tinha uma dramática aparência de um grande crânio antropóide.

Conrad enviou uma foto colorida para o Instituto  Smithsonian e teve uma resposta de Raymond Rye II, especialista do museu no Departamento de Paleobiologia. Rye convidou Ed para trazer o espécimen ao Smithsoniano, para que os peritos pudessem examiná-lo.

Rye e Conrad acertaram uma data e Rye enviou a Conrad uma licença do Museu Nacional de História Natural (National Museum of Natural History – NMNH), para que Conrad pudesse estacionar seu carro dentro da propriedade do Smithsonian, perto da doca oeste, ao fundo do museu.

Em 25 de agosto de 1981, Conrad e seu amigo Clayton Lennon, então com 81 anos de idade, visitaram o museu, e na época Rye colocou vários especialistas para examinarem o espécimen.

Porém, eles não fizeram nenhum teste científico durante o breve exame, e unanimemente concluíram que não se tratava de um crânio antropóide; definitivamente não ósseo e sem dúvida um pedaço de pedra sem valor.

Em tempo algum Rye, ou qualquer um dos especialistas, informou Conrad que a única forma de determinar se o objecto era ósseo seria por intermédio de um exame de sua estrutura celular.

Conrad ficou desapontado mas respeitou a opinião e ofereceu deixar o espécimen em posse do Smithsoniano.

Quando um dos especialista perguntou o porquê, Ed explicou que talvez, se o interior da mandíbula fosse examinado, dentes possivelmente poderiam ser encontrados. Sua resposta causou risadas sarcásticas e, consequentemente ele levou o espécimen de volta para casa.

Vale notar que, se o Smithsonian tivesse aceito ficar com o espécimen – mesmo se ele fosse atirado para um latão de lixo após a visita – sem dúvida Conrad teria desistido e hoje haveria paz e não uma calorosa discussão sobre as suas alegações de que numa camada com mais de 280 milhões de anos de idade foram encontrados restos humanos.

Contudo, ao invés de desistir, Conrad expandiu sua exploração na mesma área e continuou a encontrar mais e mais objectos similares em aparência ao contorno de ossos. Muitos deles estavam incrustados em xisto, o que significa que eram mais velhos do que o material que se formou ao seu redor.

Enquanto isso, Conrad tinha penetrado a área parecida com mandíbula em seu espécimen, com o uso de uma ferramenta pontiaguda e, usando um cabide de arame torcido para formar uma miniatura de pá, ficou maravilhado que pode remover material macio , como barro, de dentro do espécimen.

Finalmente, havia uma grande cavidade dentro da ‘mandíbula’ e, após quebrar aquela porção, Conrad viu que o interior continha um par de inclusões endurecidas parecidas com arcadas dentais.

Fotos foram tiradas de uma das inclusões, e então ampliadas e enviadas para Wilton Krogman, escritor do livro “The Human Skeleton in Forensic Medicine” (O Esqueleto Humano na Medicina Forense; tradução livre do título – n3m3) e um dos homens mais conceituados mundialmente em anatomia comparativa.

Krogman empolgadamente identificou que se tratava de um dente pré-molar, explicando que ele podia facilmente ver que o dente possuía um par de cúspides.





























Um 'dime' (moeda de dez centavos dos EUA) foi posicionado próximo ao que Krogman identificou como um dente pré-molar, e mais tarde o escritor aconselhou Conrad a fazer uma varredura infravermelha do espécimen.



















Esta é outra inclusão que foi encontrada dentro da área parecida com uma mandíbula, no espécimen original de Conrad. Um dentista veterano tirou um raio-X da amostra e, por escrito, declarou que a leitura é a de um dente.

















"Oh cara, você tem algo que irá para o livro da paleontologia humana. Dente hominídeo e 'ossos mamíferos' fazem uma combinação imbatível!" -- Wilton M. Krogman (em uma carta para Ed Conrad, 3 de janeiro de 1984)



























Este é o interior da parte similar à uma mandíbula do espécimen original de Conrad. O objecto que Wilton Krogman identificou como um pré-molar é visto quando se olha na direção da flecha.


Seguindo as recomendações de Krogman, uma varredura infravermelha foi feita no que tinha sido identificado como um pré-molar, pelo American Medical Laboratories em Fairfax, estado de Virgínia, em setembro de 1981.

Porém, quando os gráficos que acompanharam os dados chegaram do laboratório, Conrad descobriu que nem Krogman, nem o patologista que examinou as amostras possuíam o conhecimento para interpretar os resultados da varredura.

Conrad até mesmo telefonou para o American Medical Laboratories, mas foi informado que o laboratório não interpreta as varreduras, somente as executa.

Assim, ele enviou uma cópia dos resultados para Rye no Smithsonian, mas seu pedido para uma interpretação foi ignorado.


























TESTES VARIADOS DE VARREDURA INFRAVERMELHA DE UM ESPÉCIMEN DESCONHECIDO: O exame mostra absorvências de aproximadamente 9,8 e 12,8 micrometros; parecendo similar a alguns fosfatos. Cópias da varredura podem ser enviadas a pedido. FIM DO RELATÓRIO.

À medida que o tempo passou, Conrad continuou procurando na mesma localidade e encontrou vários objectos anormais que eram similares ao contorno de ossos, embora de coloração castanha clara e peso similares ao de rochas.

Aproximadamente um ano mais tarde, e na mesma área — somente a uma pequena distância de onde ele encontrou o primeiro espécimen parecido com um crânio — Conrad descobriu uma rocha grande na qual um objecto similar a um crânio humano estava incrustado.

Na verdade, Conrad tinha passado pelo espécimen centenas de vezes, mas somente depois de fazer algum estudo sobre crânios humanos é que foi capaz de reconhecê-lo, já que a área da mandíbula estava apontada para baixo.
























Esta é a rocha com o que seria um crânio humano. que Ed Conrad descobriu em 1982, aproximadamente um ano após encontrar o espécimen que parecia com um crânio antropóide. O Smithsoniano admitiu que a protuberância realmente parecia como um crânio humano.


Conrad tirou algumas fotos e as enviou para Rye no Smithsonian, o informando que ele havia encontrado mais espécimens na mesma área do primeiro espécimen.

















Vista lateral intrigante do espécimen similar ao crânio humano incrustado na rocha revela que a protuberância mais proeminente aparece precisamente onde ocorre em vários outros crânios pré-históricos.

Rye responde após ver as fotos da rocha


Rye finalmente responde a Conrad, dizendo que o espécimen em questão realmente se parece com o perfil de um crânio humano e que para determinar se existe uma estrutura óssea, dois testes precisam ser realizados: 1) um estudo microscópico da casca externa e, 2) exame dos elementos da arcada dentária. Ele ainda pede para Conrad fornecer as peças para que sejam examinadas.

Conrad envia amostras da rocha para o Smithsonian

Conrad aceita o pedido de Rye e moveu algumas amostras da área do que seria o contorno craniano do objecto. Porém, antes de enviar as amostras, Conrad as examinou num microscópio, pois ele já havia aprendido algo sobre a identificação de ossos, que não sabia na data de sua primeira visita ao Smithsoniano no ano anterior.

Agora Conrad estava ciente de que ossos continham pequenos canais, chamados de canais Harvesianos, e que sua presença constitui uma evidência óssea conclusiva, mesmo se o osso estiver petrificado.

É facto científico que os canais Harvesianos são na verdade passagens para nutrientes até o osso vivo e mesmo o processo de petrificação não pode ‘apagá-los’.

Assim, antes de enviar as amostras, os exames microscópicos de Conrad revelaram a presença de ‘pequenos orifícios’ nas peças mais finas, virtualmente idênticos aos ossos de cadáveres à mesma ampliação.

Rye nega que as amostras sejam ossos

































Rye diz que o exame de raio-X do material revela que se trata de quartzo. "Assim embora o objecto enigmático exposto na rocha possa parecer com um crânio hominídeo, sua composição mineral é definitivamente não óssea."

O exame da estrutura celular foi ignorado

Em 11 de outubro de 1982, Conrad escreveu ao Rye, perguntado porque o Smithsonian testou a composição mineral, quando era para examinarem a estrutura celular das amostras que haviam sido enviadas, lembrando que Rye havia declarado em sua carta que um estudo microscópico deveria ser efetuado para determinar se a estrutura era óssea. Mas, de acordo com Rye, isto não foi feito. Ou, se foi, o Smithsoniano queria esconder o facto.

Conrad insistiu que o Smithsonian fornecesse uma resposta sobre a composição mineral.

De qualquer forma, em sua reposta a Conrad numa outra carta, Rye surpreendentemente concordou sobre a necessidade de examinar a estrutura.

Porém, ele ofereceu uma explicação fraca e triste sobre o porquê do Smithsonian não ter feito o teste (embora somente um imbecil poderia pensar que especialistas não tinham examinado a estrutura celular das amostras e não visto os canais Havesianos, assim confirmando que o material É realmente ósseo e que o objecto incrustado na rocha É REALMENTE um osso humano).































Rye diz lamentar não ter feito o teste requerido, pois demandas da equipa e o orçamento não permitiam isso às custas de verbas públicas.

Conrad: Exame de seção óssea não era necessário

Primeiramente, Conrad aponta que o Smithsonian certamente não tinha que preparar para um exame de seção óssea, já que ele poderia facilmente ter usado as amostras como o próprio Conrad o fez. O facto é que Rye tinha pedido as amostras para um propósito específico de exame de estrutura celular.

Enquanto isso, se a preparação e exame da seção de uma amostra fossem tão importantes, porque Rye não tinha mencionado isto antes em sua carta.

Mas ainda pior que isto foi a explicação de Rye que, devido às limitações orçamentárias, o Smithsoniano não podia preparar um exame de seção óssea às custas de dinheiro público.

Na época, como agora, os laboratórios do Smithsonian estão totalmente equipados para preparar exames de seção óssea a custos mínimos e isto é feito todo o dia. As despesa envolvidas seriam quase nada.

Foi quando Conrad teve dúvidas sérias quanto à integridade do Smithsonian. Devido ao que ocorreu, ele tinha certeza que o Smithsoninan não queria nada com uma investigação honesta de qualquer se suas amostras e o estava enganando.

Conrad tinha então o pressentimento (e mais tarde a certeza) de que o crânio incrustado na rocha era realmente humano, mas o Smithsoniano não queria que isto fosse divulgado, obviamente pela repercussão que causaria.

E ainda mais importante, os especialistas do Smithsonian sabiam que se um crânio humano fosse descoberto na camada carbonífera, isto significaria que o homem habitou a Terra milhões de anos antes dos evolucionistas de Darwin o colocarem aqui.

Eles também sabiam que este facto iria aniquilar, num só golpe, a teoria da evolução de que o homem havia se originado de animais inferiores há 60 ou 65 milhões de anos, já que a descoberta de Conrad significa que o homem já estava por aqui muito antes.

Já que a ciência estabelecida tem mantido por muito tempo que o carvão formou-se há mais de 280 milhõe de anos, o Smithsonian estava ciente de que, se confirmada, a descoberta de Conrad iria abalar as fundações da maioria de suas teorias.

E agora Conrad oferece prova da falta de integridade do Smithsonian, apresentando fotos microscópicas das amostras removidas da rocha, tendo ele realmente encontrado um crânio humano petrificado, que é tão velho, senão mais velho do que o carvão.

O que o Smithsonian não quer que você veja



Amostras que foram removidas do espécimen similar ao crânio humano incrustado na rocha, revelam os canais Harvesianos, que são indicadores de estruturas ósseas. Esta foto foi tirada com uma ampliação de 400x. Devido às diferenças em altura, porções da foto estão fora de foco.





























Os canais Haversianos nas amostras da rocha, vistos à uma ampliação de 800x.

É importante enfatizar que, quando Conrad estava sendo enganado pelo Smithsonian quanto a honesta investigação de seus espécimens, ele levou o assunto para Gus Yatron, seu congressista (Deputado Federal), em 1984. Conrad falou para Yatron sobre a falta de integridade do Instituto Smithsoniano quanto a investigação honesta de seus espécimens. O gabinete de Yatron diplomaticamente contactou o Smithsoniano em pról de Conrad e, como resposta, recebeu um carta hostil e extremamente sarcástica do administrador do Instituto, Secretário Robert McCormick Adams.

Resposta oficial do Instituto Smithsonian, quando a falta de credibilidade



Na carta acima, Margaret Hird escreve que Conrad apareceu pela primeria vez no Instituto Smithsoniano sem agendamento. No final, o Smithsoniano alega ter agido em boa fé, e que não podia mudar sua opinião baseado no material que viu até agora.

Conrad acusa o Instituto Smithsonian de mentir



Conrad prova ao Deputado que o Instituto Smithsonian estava mentindo e que tinha relamente agendado seu aparecimento lá, até recebendo permissão para estacionar no Instituto.




Ed Conrad em foto de janeiro de 1983, na frente do buraco cavado por uma escavadeira, para alcançar e remover antracito dos veios próximos à superfície. Foi entre estes veios que Ed Conrad insiste ter encontrado ossos petrificados, dentes e até mesmo órgãos, alguns deles humanos, provando que o homem habitava a Terra na época em que o carvão estava se formando.


 Mais informações a respeito do teste de varredura infravermelha

Como mencionado anteriormente, Conrad estava muito frustrado tentando obter uma interpretação dos resultados da varredura infravermelha recomendada por Wilton Krogman. Não somente o Smithsoniano falhou na interpretação da varredura, mas também várias universidades ignoraram seu pedido. Na verdade, à medida que o tempo passou, Conrad acabou esquecendo sobre os resultados do teste.

Finalmente, em novembro de 1989, oito anos depois da conclusão do teste, Conrad descobriu, após ler um artigo de jornal, que um médico cirurgião no nordeste da Pennsylvania tinha conhecimento para interpretar o teste. Conrad educadamente pediu para que ele interpretasse o teste (mas não mencionou que a amostra foi identificada por Wilton Krogman como sendo de um pré-molar). Ele concordou em analisar os resultados apresentados por Conrad e apresentou uma breve, mas fascinante resposta:

“Esta varredura identifica seu material como sendo compatível, ou com um dente, ou com um osso. O teste não indica a idade do material, nem a origem do espécimen (ex.: humano, ou não).”

Este debate da ciência estabelecida versus os achados de Ed Conrad e seus apoiantes perdura até hoje. Quem estaria com a razão?

fonte: Ovni Hoje

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O Pilar de Ferro de Delhi

"No átrio de um templo em Délhi, Índia, encontra-se um pilar construído com pedaços de ferro soldado, que há mais de 4.000 anos está exposto às intempéries, sem que mostre o menor vestígio de ferrugem: pois está livre de enxofre e fósforo. Temos aí uma liga de ferro desconhecida, proveniente da Antiguidade". – Erich von Däniken – Eram os Deuses Astronautas?


Ao ler atentamente o trecho acima uma pessoa pode ficar confusa: se a coluna é de ferro "livre de enxofre e fósforo" e está no átrio de um templo em Nova Délhi, como pode ser uma "liga de ferro desconhecida da Antiguidade"? Felizmente, nós não precisamos (e em verdade não devemos) nos limitar ao traficante de mistérios suíço.

O pilar de ferro de Delhi tem em realidade pouco mais de 1500 anos de idade. Com inscrições indicando que louvava o rei Chandragupta II (373-413), acredita-se que havia originalmente em seu topo uma imagem do deus hindu Garuda (deus-pássaro). O pilar revela o notável estado de desenvolvimento da metalurgia indiana da época dos Guptas (300-500), porém como diversos estudos demonstraram, não há nada de sobrenatural nele — ele não é de "ferro 100% puro" nem é uma "liga de ferro desconhecida da Antiguidade".

As explicações para o pilar de ferro estar de pé por mais de 1500 anos dividem-se em duas categorias: as condições ambientais e o material do pilar.

Já numa edição da Nature de 1953 estava publicado um trabalho de JC Hudson onde amostras de aço e zinco foram expostas ao tempo em Delhi, perto do pilar, e também em outros locais para uma comparação. As amostras em Delhi mostraram pouca corrosão. Durante a maior parte do ano, a humidade relativa na área é inferior a 70%, por meses significativamente inferior. Durante a maior parte dos últimos 1500 anos o ar também não esteve contaminado por dióxido de enxofre.

O trabalho do professor Ulick Evans pode chamar mais a atenção. Publicado em 1960, em parte da pesquisa pedaços do pilar de Delhi foram expostos a um ambiente industrial moderno poluído — e corroeram-se rapidamente. Assim, o ambiente onde está o pilar é um dos factores determinantes para que ele ainda esteja de pé.

Por outro lado, seu material também é um dos factores. Ao contrário das precisas informações de Däniken, ele contém fósforo e muito pouco enxofre, levando a um ferro mais resistente à corrosão (mas, como constatado, não tão resistente assim). A baixa quantidade de enxofre parece se dever ao uso de carvão vegetal ao invés de mineral para a siderurgia, enquanto a adição de fósforo parece intencional. Dizer que ele "não apresenta nenhum sinal de ferrugem" é enganoso, pois parte da resistência à corrosão do pilar deve-se justamente à ferrugem superficial, que forma um filme de superfície passiva (similar ao que ocorre no "aço inox", que em verdade oxida superficialmente).

Infelizmente o pilar de ferro de Delhi não é um artecfato da metalurgia Atlante ou um presente alienígena inexplicável. É uma combinação feliz de um ambiente apropriado e uma liga de ferro bem-feita, mas não incrivelmente avançada. Em verdade, o pilar não é nem mesmo o único artefacto de metal da época dos Guptas que resistiu até hoje.

Dizem que traz sorte abraçar o pilar de costas. Se você é um traficante de mistérios, abrace a lenda do inexplicável pilar de ferro indiano que não enferruja sem olhar para qualquer referência séria. Pode trazer algum dinheiro.


sexta-feira, 16 de setembro de 2011

As baterias de Bagdá

Em 1938, enquanto trabalhava em Khujut Rabu, perto de Bagdá, no Iraque, o arqueólogo alemão, Wilhelm Konig desenterrou uma jarra de barro medindo 13 cm, contendo um cilindro de cobre o qual envolvia uma barra de ferro. Como o vaso apresentava sinais de corrosão, testes revelaram resquícios de elementos ácidos como vinagre ou vinho. 

Após essa primeira descoberta, vários artefactos semelhantes, datados de cerca de 200 A.C. foram desenterradas no Iraque. Apesar da maioria dos arqueólogos concordarem tratar-se de baterias, há muitas controvérsias de como elas tenham sido concebidas e para quais propósitos foram construídas. Para produzir corrente eléctrica, são necessários dois metais com diferentes potenciais eléctricos, imersos em uma solução electrolítica para permitir a mobilidade de electrões entre os metais. Foram construídas réplicas usando o mesmo esquema, isto é, jarros de barro, um cilindro de cobre envolvendo uma barra de ferro, imersos em vinagre, vinho ou sumo de frutas cítricas. O resultado foi a produção de corrente eléctrica de até 2 volts. Teoricamente, ligadas em série, essas baterias poderiam gerar correntes de voltagem mais alta. Toda essa situação é bastante incómoda diante das perguntas:


Museu de Bagdá


Esquema da Bateria 

Como uma bateria pode ter sido construída, 1800 anos antes de sua invenção por Alexandre Volta, em 1779?

· Como obtiveram esse conhecimento? 

· Para que as fabricavam? 

· Teriam conhecimento teórico dos princípios da electricidade ou teriam fabricado as baterias devido a descoberta acidental, sem prévio conhecimento teórico? 

Especula-se que tenham sido utilizadas com propósitos medicinais, como anestésicos, embora dispusessem de outros meios para o alívio da dor. Outra corrente defende o uso das baterias na cobertura de peças com finíssimas camadas de metais preciosos como prata e ouro. Isso explicaria o facto, também estranho, de se ter encontrado peças antigas, revestidas de prata ou ouro com indícios da aplicação dessa técnica, chamada de electrólise. Existem até aqueles que defendem o uso de tais baterias como meio de produzir efeitos mágicos nos rituais religiosos para impressionar e mistificar os leigos, explicação essa por demais simplória. Qualquer que seja o caso, os artefactos existem e parece haver concordância entre os investigadores de que sejam realmente baterias. Assim sendo, teremos que procurar as respostas à luz dos factos, por mais estranhos e incómodos que sejam.

sábado, 10 de setembro de 2011

O Martelo de Kingoodie

Sir David Brewster foi um grande cientista e inventor, reconhecido por ganhar diversas medalhas por sua contribuição à ciência inglesa da época. No ano de 1844, Brewster estava numa pesquisa na região de Kingoodie, Escócia, local esse muito conhecido por paleontólogos por existir diversos vestígios fósseis. Numa escavação a procura de fósseis foi quando Brewster fez uma misteriosa descoberta, que até hoje segue sem uma explicação que consiga responder a todas suas perguntas. Ele descobriu uma placa de arenito, onde havia uma espécie de ferramenta ali incrustada, o que parece ser um martelo primitivo.




















Imediatamente, esse objecto fora levado para análise, porém os métodos de investigação e análise da época ainda eram muito limitados, aonde chegaram à conclusão que essa ferramenta era da Idade da Pedra. Porém, no ano de 1985, uma nova análise, feita pelo Dr. A. W. Medd, do Centro Britânico de Pesquisas Geológicas, revelou aquilo que seria seu maior mistério, as análises mostraram que esse objecto datava do período Devoniano, entre 360 a 410 milhões de anos atrás, período esse, anterior até aos próprios dinossauros, a Terra era habitada por pequenos vertebrados marinhos e sua flora ainda era muito primitiva. O que leva a perguntar, quem criou esse objecto?



Bom, se você leu até aqui, você adquiriu toda a informação disponível encontrada na internet, o que me deixa muito intrigado, ninguém deu a atenção devida a esse achado, existem muitas perguntas a serem respondidas e não houve nenhuma pesquisa, o próprio objecto é desconhecido por grande parte das pessoas, mas por quê? Veja, esse objecto, simplesmente põe em xeque toda a ciência contemporânea, a Teoria de Darwin vai pro espaço! A ideia de ter existido uma espécie inteligente capaz de criar ferramentas milhões de anos atrás é impressionante e mais impressionante é a falta de interesse pelos cientistas. Num livro chamado “Arqueologia Proibida”, seus autores afirmam que todas as teorias estão erradas, mostram diversos achados inexplicáveis de milhões de anos, onde a ciência não se importa e ainda ridiculariza essas descobertas! Seus autores afirmam, que todas as descobertas misteriosas ou inexplicáveis são novamente “encobertas” para não questionar essas já aceitas pela comunidade científica.

Quando vi essa notícia pela primeira vez me vieram um monte de perguntas que não foram respondidas pela comunidade científica, o que fiz foi pesquisar visando diminuir minha curiosidade sobre esse objecto, onde postarei algumas informações que eu adquiri e questionar algumas hipóteses.





















Uma das primeiras perguntas que me vieram à mente foi justamente acerca da primeira afirmação dada antes de uma análise moderna, de que essa ferramenta primitiva seria da Idade da Pedra. Uma simples observação, baseada pelas fotos disponíveis, nota-se que a ferramenta é composta por um cabo de madeira e a cabeça de algum tipo de metal, possivelmente ferro (não existem detalhes na internet sobre sua composição), portanto quem quer que tenha criado essa ferramenta já tinha noções de metalurgia, aplicando técnicas de fundição para criar a cabeça do martelo. Portanto, a ideia de que essa ferramenta poderia ser da Idade da Pedra simplesmente beira o absurdo, já que os humanos que viveram nessa época ainda não tinham desenvolvido essa técnica.




















Uma segunda questão seria sobre a idade do objecto, pesquisei alguns métodos usados para analisar a idade de algum objecto, descobri que o famoso teste de Carbono 14, tem uma limitação de até 60 mil anos, já que após essa idade os resultados passariam a ser inconclusivos. Actualmente existem outras formas para datar um objecto mais antigo, como o caso do Teste do Potássio 40, que pode alcançar a casa de biliões de anos, mas também não são 100% conclusivo e muito cientistas não aceitam seus resultados. Outra curiosidade é que a maioria desses testes são feitos com uma base orgânica, ou seja, o material a ser testado deve ter vivido, como seria o caso do cabo da ferramenta, que teria vivido e absorvido carbono no decorrer de sua existência como árvore. Outra observação é que o teste utilizado fora feito na placa de arenito onde está presa a ferramenta e não directamente sobre ela.

Sobre a afirmação feita acima, muitos cientistas divergem sobre isso, uma vez que há também a possibilidade do objecto ser da mesma época da placa, já que como fora encontrada enterrada, há a hipótese de que o martelo fora perdido na mesma época e com o passar dos anos, da erosão, chuva e etc., a natureza tratou de enterrar normalmente, como é o caso dos fosseis de dinossauros e outras peças arqueológicas.

Uma terceira questão seria que com o tempo decorrido, esse martelo não teria sido decomposto pela natureza? Todas as pesquisas me levaram a um mesmo resultado, SIM, ela já teria sido decomposta, uma vez que a madeira no cabo é de madeira e sua cabeça seja possivelmente de metal, ambas já teriam desaparecido pela a acção do tempo.

Bom, com essas perguntas e algumas conclusões, temos algumas hipóteses feitas por cientistas e por pessoas comuns, assim como eu, que divergem muito entre si.

Uma hipótese adotada e que muitos acreditam é que esse objecto nada mais é do que uma fraude e foi colocada ali como o objectivo de chamar a atenção, mas, lembremos de quem supostamente fez essa descoberta era um cientista muito respeitado e que ganhou diversas medalhas pela sua contribuição para a ciência, portanto eu duvido muito que um cientista renomado seria capaz de arriscar sua carreira com uma conduta como essa.

Outra hipótese seria de que as analises estejam erradas, que o teste utilizado não era adequado ou que o objecto poderia ter sido contaminado entre o espaço de tempo em que foi descoberto e quando foi analisado modernamente.

Existe também uma teoria de que seres extraterrestres poderiam ter nos visitado e esquecido ou perdido essa ferramenta, o que responderia a questão de que a ferramenta não teria se decomposto até hoje, por ter sido feita com materiais não existentes aqui na Terra e também o facto de não divulgarem sua composição. Pessoalmente, eu duvido bastante dessa teoria porque vejo um objecto muito primitivo, seres extraterrestres que dominam a tecnologia das grandes viagens interplanetárias não teriam como deixar um objecto tão simples e primitivo.

Uma última teoria é de que poderia ter existido uma forma de vida inteligente, capaz de criar ferramentas assim como nós, em tempos anteriores e foram extintas antes do desenvolvimento da evolução humana.

Como viram, existem muitas perguntas, teorias, mas nenhuma resposta que de facto possa saciar a nossa curiosidade, o que realmente me impressiona é a falta de interesse da ciência para explicar casos como esse. Seria esse mais um caso de encobrimento de informações como os autores do livro “Arqueologia Proibida”?

fonte: Astro Foco

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Arqueologia proibida - as tecnologias do passado

Ela não é ensinada, comentada e muito menos discutida. Vamos conhecer um pouco dos bastidores da arqueologia


















Uma área de pesquisa repleta de enigmas insolúveis até ao presente

As teorias convencionais dizem que o homem moderno surgiu no sul da África há cerca de 100 mil anos, variando conforme novas descobertas são estudadas e confirmadas. Da África, migrou para o norte, Europa e o sul da Ásia. Atravessou esta última e cruzou o Estreito de Bering em direção às Américas há cerca de 30 mil anos. Da América do Norte, desceu para a América do Sul, onde teria chegado há 15 mil anos.

Porém, diversos artefactos arqueológicos encontrados são tão antigos que ameaçariam derrubar completamente essa hipótese. Em 1979, investigadores de Laetoli, Tanzânia, num campo da África Oriental descobriram pegadas em depósitos de cinza vulcânica com idade superior a 3,6 milhões de anos. Mary Leakey (1913-1996) e colaboradores disseram que as pegadas eram indistinguíveis das humanas actuais. Para estes cientistas, isso apenas significaria que os ancestrais do homem de 3,6 milhões de anos atrás tinham pés incrivelmente modernos.

Os Discos Dropa

Nas montanhas de Bayan Kara Ula, entre as fronteiras de China e Tibet, existem cavernas com paredes quadradas e cristalizadas, como se o corte na montanha tivesse sido realizado com uma fonte de calor extremo. Dentro das grutas foram encontradas sepulturas com insólitos esqueletos, que eram pequenos, delgados e com crânios muito desenvolvidos.


Esqueletos e fósseis não convencionais às vezes são encontrados por diversas partes do planeta. Este foi descoberto numa expedição científica no México, durante os anos 70

Semi-enterrado, devido a sujidade do local, havia um disco de pedra, obviamente feito pelas mãos de uma criatura inteligente. O disco teria 22,7 cm de diâmetro e dois centímetros de grossura, também havia um buraco no centro, perfeitamente circular, de dois centímetros de diâmetro. Este disco é datado entre 10.000 e 12.000 anos de antiguidade - muito mais antigo que as datações das grandes pirâmides do Egipto. Entretanto não foi o único, no total haviam sido encontrados 716 discos e cada um com características diferentes.

Chi Pu Tei, professor de arqueologia da Universidade de Beijing passou para o papel a transcrição, assim como suas conclusões, e o apresentou na universidade para sua publicação posterior, mas foi censurado. Porém, em 1965, um artigo escrito pelo russo Vyacheslav Saizev apareceu na revista alemã Das Vegetarische Universum, e na revista anglo russa Sputnik, contando a história dos discos, sua composição e um extrato sobre o que havia sido decifrado pelo professor Tsum Um Nui, da Academia de Ciências de Pequim.

Os discos contam a história de uma nave espacial procedente de um planeta longínquo que teve de realizar um pouso forçado nas montanhas de Baian Kara Ula. Seus tripulantes procuraram refúgio nas grutas das montanhas e, apesar de suas intenções pacíficas, os "Dropa" [Veja Civilização Dropa apresenta características físicas distintas dos humanos] não foram compreendidos pelos membros da tribo Ham - estes ocupavam as cavernas vizinhas - e, pensando que eram inimigos que queriam apoderar-se de seu território, perseguiram e mataram alguns deles.



Alguns dos discos de Bayan Kera Ula

Quando finalmente a tribo compreendeu a sua linguagem, por sinais dos Dropa, admitiram-nos em seu território ao saber que os recém chegados tinham intenções pacíficas. Os discos também contam como os Dropas não conseguiram reparar os danos na nave e ficaram impossibilitados de voltar ao seu planeta de origem, tendo que viver na Terra [Veja Aliens viveram no Tibet]. 

O artefacto de Coso - uma vela de ignição de 500 mil anos















Artefacto de Coso

Durante a caça de minerais perto de Olancha, nas montanhas da Califórnia, durante o inverno de 1961, Lane Wallace, Virginia Maxey e Mike Mikesell encontraram uma pedra, entre muitas outras. Ao cortá-la, no entanto, Mikesell encontrou um objecto dentro de uma peça que parecia ser feito de porcelana branca, no centro de uma haste de metal brilhante. 

Especialistas estimaram que tal objecto deveria ter cerca de 500.000 anos para estar tão incrustado com nódulos, e que era possivelmente de fabrico humano, mas sofisticada. Outras investigações revelaram que a porcelana foi cercada por um invólucro hexagonal, e um raio-X revelou uma pequena mola. Alguns que examinaram as provas disseram que se parece muito com uma vela de ignição moderna. Como ela foi parar dentro de uma pedra de 500.000 anos de idade? 

A Pilha de Bagdá

Em 1936, trabalhadores escavavam as ruínas da vila Khujut Rabu, perto de Bagdá, no Iraque, quando descobriram um objecto intrigante. Era um pequeno vaso de argila dentro do qual havia um tubo feito de chapa de cobre. A base do tubo estava selada por um disco, também de cobre, e uma barra de ferro aparentemente corroída por ácido se projetava através de uma tampa de asfalto na parte superior.

Em 1940, o engenheiro americano Willard Gray construiu uma réplica desta misteriosa "pilha" utilizando uma solução de sulfato de cobre, conseguindo gerar cerca de meio volt de electricidade. Nos anos 70, o egiptólogo alemão Arne Eggebrecht fez a bateria funcionar melhor ainda com um ingrediente abundante na antiga Mesopotâmia: com sumo de uva, a pilha produziu 0,87 volt de energia.

Uma das hipóteses para o uso da pilha é a medicina - os gregos antigos, por exemplo, usavam peixes eléctricos como analgésico. Mas a corrente gerada é pequena demais. Outra possibilidade é a aplicação da energia para galvanizar metais na ourivesaria.


O artefacto era uma ânfora de barro contendo um cilindro feito de uma liga de cobre e estanho, com uma barra de ferro suspensa dentro dele. Ilustração artística

O Martelo de Kingoodie



Este martelo, com mais de 400 milhões de anos, foi descoberto em Kingoodie Quarry, na Escócia. David Brewster encontrou este objecto numa rocha de arenito com algo estranho encrustado. Supostamente um tipo de martelo pré-histórico, de aproximadamente 12,5 cm e que deixou todos perplexos.

O bloco de arenito que contém o martelo foi datado do período Devoniano (entre 416 milhões e 359 milhões de anos atrás). Isto significa que este artefacto data antes dos próprios dinossauros, que surgiram apenas no período Triássico.

A grande questão é: quem fez o martelo, se segundo a teoria clássica, só existiam insectos e animais aquáticos neste período? Quem estava a usar um martelo há mais de 240 milhões de anos antes dos dinossauros surgirem?

fonte: UFO.com